O BAHIA QUE VEJO! COLUNA Nº 11 - C/ANTÔNIO JORGE MOREIRA GARRIDO


B.A.P / BAHÊA AMOR PAIXÃO
Nossa Coluna começa, nesta edição, com uma notícia muito triste, para todo o grupo neste mês de Outubro, pelo falecimento de um Associado, que apesar de não o ter conhecido, todos do nosso grupo, consideravam o bastante.
Um excelente companheiro!
- JOELSON ANACLETO -
Deus que receba sua alma, perdoando possíveis faltas.
COLUNA Nº 11 DE 16 DE OUTUBRO DE 2021.
Esta coluna reflete minha opinião de como VEJO o nosso clube, em campo e fora dele.
O tema dará título à Coluna.
Essa opinião será, sempre, apenas,
O BAHIA QUE VEJO!
NOVO TREINADOR!
NOVAS ESPERANÇAS!
O novo treinador argentino não emplacou.
Não é fácil, administrar um time como o Bahia, diferente de tudo que ele já tivesse visto, em sua trajetória profissional.
Assumiu um novo treinador, Guto Ferreira, que retornava ao nosso clube.
Se retornou, é porque deixou as portas abertas quando saiu.
Efetivamente, mais preparado, mais experiente, pelos seus trabalhos executados
nos últimos três anos, se esperava, e ainda todos nós esperamos, que assim
continue, após sua brilhante estreia, que já ocorreu, em plena casa do Atlético do
Paraná – a famosa “Arena da Baixada “– emplacando 2x0, seguido, nesta semana,
de um empate com o Palmeiras, equipe a nível da “Libertadores”.
Nosso treinador, já foi comentado em nossa Coluna no 01, há quase um ano atrás,
cujo trecho copio a seguir:
“Não é segredo para ninguém, entre todos que me conhecem, que sempre fui
contrário à política que vi, pela primeira vez, ser utilizada pelo pouco saudoso Sr.
Guto Ferreira.
Foi o inventor da esdrúxula ideia de fazer dois times diferentes denominados
“Titulares”, com seus respectivos reservas, e o “Time B”, também com reservas,
alegando a necessidade de descansar jogadores.
Com isto, ele criou uma rivalidade interna, entre os jogadores, que passaram a constituir dois grupos, rivais entre si, disputando uma posição na equipe (só quem joga ganha o famoso e disputado “bicho”) e, em virtude disso, uma desunião inevitável, dentro do mesmo grupo.
Como resultado dessa atitude absurda, entregou o Título baiano, ao rival, com apenas dois empates, pois com a sua brilhante ideia, perdeu pontos importantes, para equipes inexpressivas.”
Posteriormente, percebi que a Presidência adotava, naquela época, uma política de “Balcão de Vendas de Jogadores”, tendo, por isso, o treinador, a obrigação de por todos para jogar, numa inacreditável “Vitrine”.
O treinador, seja ele qual for, tem que ter autonomia que o permita falar para os Diretores, “Não permito isto!”, porque, se assim não for, o resultado será, sempre, desastroso, como foi.
Era o trabalho que fazia Arthur, pela direita, dando o primeiro combate ao adversário, e Zé Rafael, com a mesma função pela esquerda.
Assim, quando o adversário possui a bola, a nossa intermediária ficaria com 5 defensores, mais os 4 zagueiros da defesa e, por outro lado, também, quando de posse da bola, partindo para o ataque, contaria com a ajuda dos 2 jogadores alas, velocistas, que recuaram para ajuda à intermediária, nas linhas laterais.
A parte da equipe que dá equilíbrio no jogo é a “Intermediária”.
Ela funciona como apoio ao ataque, fazendo a ligação “defesa x ataque”, com a posse da bola como, da mesma forma, ela, a linha intermediária, tem que proteger a linha da defesa, dando o primeiro combate aos ataques adversários, quando ele estiver com a posse da bola.
Nesta parte do Campeonato, está se repetindo o acontecido em anos anteriores, quando quase foi rebaixado para a série B, pelo mesmo motivo, a nossa defesa era, e continua sendo, a 2a pior entre as defesas do Brasileiro.
Com a intervenção do treinador Guto, já em duas partidas, nossa equipe não sofreu nenhum gol.
Algumas “jogadas ensaiadas” foram observadas, desde a 1ª partida do retorno de
Guto, contra o Atlético (PR), no decorrer do jogo, visivelmente no 2º gol de autoria de Gilberto, que se colocou bem recuado, como se não fosse participar da jogada, tendo um outro jogador, nosso atacante, colocado quase junto ao goleiro, em completo impedimento mas, quando a bola parada foi lançada, este jogador retorna, saindo do impedimento e sua movimentação, ao sair da área, atrai a atenção dos defensores adversários os quais, por isso, não notam a corrida de Gilberto, em direção ao gol, completando a jogada com sucesso, e mandando a bola, numa cabeçada, para o fundo das redes.